No domingo, dia 1º de junho, o santo padre o Papa
Francisco participou em Roma de um evento organizado pela RCC da Itália onde
fez um importante pronunciamento para a RCC de todo o mundo. Diante da
importância deste pronunciamento o Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
decidiu utilizá-lo como o assunto da Rede Nacional de Intercessão deste mês
para que todos os intercessores reflitam sobre estas palavras que o papa
Francisco dirigiu para nós:
“Queridos irmãos e irmãs!
Muito obrigado pela vossa acolhida. Certamente
alguém falou para os organizadores que eu realmente gosto dessa música,
"Vive o Senhor Jesus”... Quando eu celebrava na catedral de Buenos Aires a
Missa com a Renovação Carismática, após a consagração e depois de alguns
segundos de adoração em línguas, cantávamos esta canção com tanta alegria e com
tanta força, como vocês fizeram hoje. Obrigado! Senti-me em casa!
Agradeço a Renovação no Espírito, o ICCRS e a
Fraternidade Católica por este encontro com vocês, que me dá tanta alegria.
Agradeço também a presença dos primeiros que tiveram uma forte experiência do
poder do Espírito Santo; Creio que a Patty esteja aqui... Vocês, Renovação
Carismática, receberam um grande dom do Senhor. Vocês nasceram de um desejo do
Espírito Santo como "uma corrente de graça na Igreja e para a Igreja”.
Esta é a sua definição: a corrente de graça.
O primeiro dom do Espírito Santo, o que é? O dom de
si mesmo, que é amor e faz você se apaixonar por Jesus, é este amor de mudança
de vida. Por esta razão, diz-se "nascer de novo para a vida no
Espírito", como Jesus disse a Nicodemos. Vocês já receberam o grande dom
da diversidade dos carismas, a diversidade que leva à harmonia do Espírito
Santo, ao serviço da Igreja.
Quando eu penso em vocês, carismáticos, vem a mim a
mesma imagem da Igreja, mas de uma maneira especial: como uma grande orquestra,
onde cada instrumento é diferente e até mesmo as vozes são diferentes, mas
todos são necessários para a harmonia da música, como São Paulo nos diz no
capítulo 12 da Primeira Carta aos Coríntios. Assim, como em uma orquestra,
ninguém na Renovação pode pensar em ser mais importante ou maior que o outro, por
favor! Porque quando alguém pensa que é mais importante do que o outro ou maior
que o outro, começou a praga! Ninguém pode dizer: "Eu sou o chefe”.
Vocês, como toda a Igreja, vocês têm apenas uma
cabeça, um só Senhor: o Senhor Jesus. Repita comigo: quem é a cabeça da
Renovação? O Senhor Jesus! Quem é o chefe da Renovação? [A multidão] o Senhor
Jesus! E podemos dizer isso com o poder que nos dá o Espírito Santo, porque
ninguém pode dizer “Jesus é o Senhor", sem o Espírito Santo.
Como vocês devem saber – porque saiu nas notícias -
nos primeiros anos da Renovação Carismática, em Buenos Aires, eu não gostava
muito dos carismáticos. E eu disse-lhes: “Eles se parecem com uma escola de
samba”. Eu não partilhava da sua maneira de rezar e tantas coisas novas que
estavam acontecendo na Igreja. Depois disso, eu comecei a conhecê-los e eu
finalmente entendi bem que a Renovação Carismática é a Igreja. E essa história,
que vai desde “escola de samba” adiante, termina de uma forma especial: alguns
meses antes de participar no Conclave, fui nomeado assessor espiritual da
Conferência Episcopal da Renovação Carismática na Argentina.
A Renovação Carismática é uma grande força a
serviço do Evangelho, na alegria do Espírito Santo. Vocês receberam o Espírito
Santo que vos constituiu descobrir o amor de Deus por todos os seus filhos e o
amor pela Palavra. Nos primeiros tempos, contam que vocês carismáticos portavam
sempre a Bíblia, o Novo Testamento... Vocês podem fazer isso de novo hoje? [A
multidão] Sim! Eu não tenho tanta certeza! Se não voltar a este primeiro amor,
levando sempre em seu bolso, bolsa, a Palavra de Deus! E ler um pouco... Sempre
com a Palavra de Deus!
Você, o povo de Deus, o povo da Renovação
Carismática, tenham cuidado para não perder a liberdade que o Espírito Santo
nos deu! O perigo para a Renovação, como se costuma dizer, o nosso querido Pe.
Raniero Cantalamessa, é a organização excessiva: o perigo de organização
excessiva. Sim, vocês precisam de organização, mas não percam a graça de deixar
Deus ser Deus!
"No entanto, não há maior liberdade do que
deixar-se liderar pelo Espírito, renunciando calcular e controlar tudo, e
permitir que Ele nos ilumine, guie-nos; guiar-nos, mover-nos aonde Ele quer.
Ele sabe o que é necessário em todas as épocas e em todos os momentos. Isso é
chamado a ser misteriosamente fecundo" (ibid., n. Gaudium Evangelii, 280).
Outro perigo é tornarem-se
"controladores" da graça de Deus. Muitas vezes, os coordenadores (eu
gosto mais da denominação "servos") de algum grupo ou algumas
comunidades tornam-se, talvez inconscientemente, os administradores da graça,
decidindo quem pode receber o derramamento de oração ou batismo no Espírito, e
aqueles que não podem. Se alguns fazem isso, por favor, não façam mais, não façam
mais isso! Vocês são dispensadores da graça de Deus e não controladores! Não
sejam alfândega ao Espírito Santo!
No documento de Malines, vocês têm um guia, um
percurso seguro para a estrada certa. O primeiro documento é o seguinte:
Orientação teológica e pastoral. O segundo é: Renovação Carismática e
Ecumenismo, escrito pelo Cardeal Suenens, o grande protagonista do Concílio
Vaticano II. O terceiro é: Renovação Carismática e serviço ao homem, escrito
pelo Cardeal Suenens e Bispo Dom Helder Câmara. Este é vosso percurso: a
evangelização, o ecumenismo espiritual, cuidado com os pobres e necessitados e
o acolhimento dos marginalizados. E tudo isso com base na adoração! O
fundamento da Renovação é adorar a Deus!
Eles me pediram para dizer à Renovação o que o Papa
espera de vocês. A primeira coisa é a conversão ao amor de Jesus que transforma
vidas e faz do cristão uma testemunha do amor de Deus. A Igreja espera que este
testemunho de vida cristã e do Espírito Santo nos ajude a viver a coerência do
Evangelho para nossa santidade. Espero que vocês compartilhem com todos na
Igreja a graça do Batismo no Espírito Santo (uma expressão que pode ser lida
nos Atos dos Apóstolos).
Espero de vocês uma evangelização com a Palavra de
Deus que anuncia que Jesus está vivo e ama todas as pessoas. Que vocês deem um
testemunho de ecumenismo espiritual com todos os irmãos e irmãs de outras
Igrejas e comunidades cristãs que creem em Jesus como Senhor e Salvador. Que
vocês permaneçam unidos no amor que o Senhor Jesus pede a todos os homens e na
oração do Espírito Santo para chegar a esta unidade, que é necessária para a
evangelização, em nome de Jesus. Lembre-se de que a “Renovação
Carismática é por sua própria natureza ecumênica... A Renovação Católica se
alegra por aquilo que o Espírito Santo realiza em outras Igrejas” (1 Malines
5,3).
Aproximem-se dos pobres, dos necessitados, para
tocar em sua carne, a carne ferida de Jesus. Aproximem-se, por favor! Procurem
a unidade da Renovação, porque a unidade vem do Espírito Santo e nasceu da
Trindade. A divisão, de quem vem? Do demônio! A divisão vem do demônio. Fujam
da luta interna, por favor! Entre vocês não exista isso!
Irmãos e irmãs, lembrem-se: adorar a Deus, o
Senhor: este é o fundamento! Procurem santidade adorando a Deus na nova vida do
Espírito Santo. Sejam dispensadores da graça de Deus, evitando o perigo de
organização excessiva.
Saiam às ruas para evangelizar, anunciando o
Evangelho. Lembrem-se de que a Igreja nasceu em "saída" naquela manhã
de Pentecostes. Aproximem-se dos pobres e toquem em sua carne, na carne ferida
de Jesus. Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, com essa liberdade; e, por
favor, não enjaulem o Espírito Santo! Dê liberdade! Procurem a unidade da
Renovação, a unidade que vem da Trindade! E espero todos vocês, carismáticos do
mundo, para celebrar, juntamente com o Papa, vosso grande Jubileu no dia de
Pentecostes, em 2017, na Praça de São Pedro! Obrigado”!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
- Para que cesse a violência no Brasil e
no mundo.
- Pelas eleições para deputados,
governadores e presidente no Brasil em outubro.
- Pela unidade entre todos os membros da
RCC do Brasil.
- Pelo XXXI Congresso Nacional da RCCBRASIL nos dia 17 a 20/07 em
Aparecida/SP e pelo Encontro Nacional de
Intercessão Profética nos dias 25 a 28/09 em Aparecida/SP.
- Pela Reunião de Oração do seu Grupo de
Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que
participam da Reunião de Oração).
- Pelos Grupos de Oração na sua Diocese,
no seu Estado e no Brasil.
- Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo
de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
- Pelas necessidades espirituais e
financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
- Pelos projetos da RCC na Diocese, no
Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
- Pelos eventos de evangelização da RCC
no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
- Pela Reunião dos Conselhos Diocesano,
Estadual e Nacional neste ano.
- Pelas coordenações do seu Grupo de
Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora
Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
- Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o
Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos
e Religiosas e pelos Seminaristas.
- Pelas casas de missão da RCCBRASIL e
pelos missionários e missionárias.
- Pela construção da Sede Nacional da
RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
- Para que todos os membros da RCC do
Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Quando falamos de crescimento espiritual, uma primeira verdade a ser
lembrada é a nossa vocação à Santidade. A Palavra nos diz: “Deus nos
escolheu [...] para sermos santos [...], no amor” (Ef 1,4). E ainda:
“esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts 4,3); O próprio
Deus nos ordenou: “Sede santos, por que eu sou santo” (Lv11,44; Cf. tb.
1Pd 1,16). E Jesus determinou: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai
celeste é perfeito” (Mt 5,48). Alcançar a santidade é alcançar a
perfeição do Amor! E a medida é o próprio Deus. O ponto máximo do
crescimento espiritual é estarmos “repletos da plenitude de Deus” (Ef
3,19), que “é Amor” (1Jo 4,8); a meta é alcançarmos a “plenitude de
Cristo” (Ef 4,13).
Simplificando, podemos dizer que a Santidade é a configuração do nosso
coração ao coração de Cristo. Uma pessoa está no caminho de santidade
quanto mais o seu coração se vai conformando com o de Cristo, a ponto de
chegar ao estado de perfeição em que chegou São Paulo quando disse: “Eu
vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Mas, como
é o coração de Cristo? É um coração ardente de amor-caridade. Ele viveu
aquilo que todos nós somos chamados a viver: “Amarás o Senhor, teu
Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e
com todo o teu entendimento; e o teu próximo como a ti mesmo” (Lc10,27.
Cf. Dt6,5; Lv19,18). Será que podemos dizer isto de nós mesmos no
estágio em que estamos em nossa vida espiritual? É Cristo que
verdadeiramente vive e ama em nós, em cada instante de nossa vida?
Amamos a Deus com esse amor intenso? E ao próximo?
Se fizermos um sincero exame de consciência, veremos que ainda não!
Possivelmente iremos nos deparar com realidades nas quais ainda
padecemos em nossa vida cristã: pecados (mortais e veniais),
dificuldades em nossa união a Deus através da oração (sensação de
fracasso, de desânimo; cansaço, superficialidade, inconstâncias...),
sentimentos e atitudes de orgulho, de vaidade, de soberba; desordens
interiores, apegos, dificuldades no relacionamento com os irmãos (ira,
ressentimentos, impaciência, ciúmes, divisões...); infidelidades no
nosso ministério; e tantas outras realidades que possamos viver e com as
quais sofremos. Enfim, veremos que ainda falta santidade em nós, falta
amor! Com isto, muitas vezes somos tentados a desistir de tudo! No
entanto, o Espírito Santo continua a ressoar em nossos corações: “Sede
Santos”, “sede perfeitos”.
Há este desejo em nosso coração! Há esta sede em nossa alma! Mas, como
alcançar isto? Como progredir no amor até alcançar a perfeição a que
chegaram os santos? Como atingir a nossa meta? Antes ainda: isto é
possível? Respondo a você com convicção: sim, é possível! A tradição
espiritual da Igreja e os Santos nos ensinam que é possível e nos
mostram o caminho para alcançarmos a perfeição, a santidade.
A Igreja tem claro que a santidade não é um comportamento certinho que
podemos ter, mas é a nossa participação na vida divina pela progressiva
união à Santíssima Trindade; é participar do Amor de Deus. A santidade é
o Amor Perfeito de Deus atuando em nós! É chegar a amar Deus com o
mesmo amor com que somos amados por Ele. E, não amaremos se Deus não nos
der o Amor, que é o próprio Espirito Santo: “O amor de Deus foi
derramado em nossos corações pelo Espirito Santo que nos foi dado” (Rm
5,5).
Outro dado importante que os Santos nos ensinam, é que a vida espiritual passa por três fases: a primeira fase é a dos iniciantes; a segunda é a fase dos avançados; e a terceira e última, a fase dos perfeitos.
Além disto, nos ensinam que a passagem de uma fase para a outra se faz
através de uma conversão.Enfrentamos dilemas, crises, consolações e
desapegos. São as purificações necessárias em nossa alma para que o
próprio Amor Perfeito de Deus possa atuar em nós. Passamos, então, por
trêsconversões.
Descrevendo de forma bem simples: os principiantes são aqueles
que, depois de um generoso caminho de esforço na oração e na
penitência, colaborando com a Graça de Deus, chegam a amar a Deus de
forma a não mais cometer o pecado mortal; os avançados são os
que, além de praticamente não pecar mortalmente, alcançam a graça de
amar Deus de forma a evitar inclusive os pecados veniais. E os perfeitos
são aqueles que chegaram a uma união tal a Deus, uma configuração
maravilhosa com o coração amoroso de Cristo que amam Deus e os irmãos
com o mesmo amor com que são por Ele amados, e vivem todo o tempo em Sua
presença, numa espécie de “matrimônio espiritual”. E o mais maravilhoso
em todo esse caminho é ver a ação de Deus: é Ele que vai fazendo a
pessoa progredir, purificando-lhe a alma e doando a ela,
progressivamente, o seu Amor Perfeito.
Entender todo este processo é muito importante para nós. Gostaria, porém, de me deter na primeira fase, a dos iniciantes; a fase em que provavelmente eu e você estamos.
Primeiramente, saibamos o que é a “primeira conversão”: é a passagem do
estado de pecado para o estado da graça. Acontece pelo chamado de
Cristo. Lembremo-nos de quando Deus tomou a iniciativa e chamou-nos,
como a Pedro: “segui-me e vos farei pescadores de homens” (Mc 1,17).
Deus nos visitou e nos fez renascer. A graça nos alcançou e passamos a
amar a Jesus de uma forma nova. Fomos separando-nos progressivamente do
espírito do mundo para nos voltar a Deus. Passamos a lutar contra o
pecado mortal, a rezar, a conhecer mais a Deus e a nossa miséria, a
servir a Cristo e aos irmãos. Com esta graça, os principiantes passam a
travar uma generosa luta para purificar-se de suas impurezas e fraquezas
no amor. E, de acordo com a generosidade nesta batalha, os
principiantes recebem, como recompensa, consolações sensíveis na oração e
no estudo das coisas divinas. Quantas consolações de amor o Senhor nos
foi dando. Como foi – ou é ainda – fácil “sentir” Deus em nossa alma,
nos momentos de oração, de leitura das Sagradas Escrituras... Creio que
você consiga enxergar isto em sua vida! Porém, o amor do iniciante,
ainda não é um amor puro e perfeito. O principiante generoso já ama a
Deus “de todo o coração”, mas ainda não de toda alma ou com todas as
forças, nem de todo o seu entendimento. Ainda é como uma criança em
Cristo (cf. 1Cor 3,2). Ainda é um amor que tem muito egoísmo; enche-se
por vezes de orgulho, mesmo que inconsciente quando alcança sucesso em
uma missão, por exemplo. Vê em si a vaidade quando utiliza os dons e
carismas que recebe do Espírito Santo. Por outro lado, começa a ter
dificuldades com os irmãos nos seus relacionamentos... É, então, que
Deus toma mais uma vez a iniciativa, para poder purificar esta alma,
para fazê-la amar mais perfeitamente, para que progrida no amor,
passando para a fase dos avançados.
É necessária uma segunda conversão. E como Deus faz isto? Do que se
trata? É aquela conversão descrita por São João da Cruz e denominada de purificação passiva dos sentidos,
“comum ao maior número de principiantes” (Noite Escura, I, cap. 8).
Esta purificação acontece através de uma aridez na alma, na vida
espiritual. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a aridez “acontece
na oração, quando o coração está desanimado, sem gosto com relação aos
pensamentos, às lembranças e aos sentimentos, mesmos espirituais”
(2.731). Então, o principiante não experimenta mais as consolações
sensíveis em que antes muito se comprazia. Talvez, muitos de nós
estejamos vivendo isto. Parece que tudo ficou meio pesado. A alma está
seca, árida... Além disto, não é raro que apareçam outras dificuldades
purificadoras, por exemplo, no estudo das coisas de Deus, no exercício
dos deveres do ministério, no relacionamento com as pessoas,
especialmente aquelas em que se tinha um demasiado apego – às vezes o
Senhor as afasta dolorosa e repentinamente. Podem surgir, também, fortes
tentações na área da sexualidade. Quantos irmãos, sem entender isto e
sem lutar, sucumbiram e abandonaram o ministério e o próprio Senhor;
sente-se, também com frequência, uma impaciência com os irmãos.
O que dizer de tudo isto? Primeiro: não se assuste! Não ceda à tentação
de abandonar o ministério, ou o seu itinerário espiritual. Tudo isto
faz parte deste necessário caminho de purificação do amor. Tudo isto
mostra o quanto ainda não amamos com o Amor divino.
Mas, como reagir? No que diz respeito à “noite escura dos sentidos”, ou
seja, à aridez, primeiramente você precisa ver se esta aridez é mesmo
enviada pelo Senhor ou é consequência de uma situação de pecado. Neste
caso, “[...] o combate deve ir na linha da conversão” (Catecismo da
Igreja Católica, 2731). A solução é passar por um verdadeiro
arrependimento – suplicar isto ao Espírito Santo – e buscar a confissão
sacramental para voltar à união com Deus. A aridez pode ter, também, uma
causa física, ou seja, como resultado de estresse e de ativismo, ou de
uma doença. Neste caso, trate destas causas: tome remédio, cuide da
saúde, diminua o ritmo de atividades descansando um pouco mais. O corpo
precisa te ajudar. Ajude-o nisto. A aridez pode acontecer, ainda, por
causa da tibieza, ou seja, aquela preguiça espiritual, aquela frouxidão,
que leva a pessoa à falta de ardor ao Senhor. O remédio é ser mais
generoso no serviço a Deus, e não pensar em desistir dele.
E, quais os sinais que indicam que se trata daquela aridez permitida
pelo Senhor? Primeiramente, esta aridez é um tanto prolongada. Por um
bom tempo não se experimenta os consolos na alma, conforme dito acima.
Segundo, é que, porém, permanece na alma um desejo vivo de Deus – “Eu
quero Deus” –, e o temor de O ofender. É preciso, então, ter visão
sobrenatural e perceber que não se trata de um distanciamento de Deus,
nem de um fracasso, mas de um momento de graça no seu crescimento
espiritual. O que fazer então? Primeira coisa: aceite esta falta de
consolação permitida pelo Senhor. Diga “sim” a ela. Depois, tenha uma
atitude de humildade diante do Senhor. Reconheça sua pequenez diante
Dele e o fato de que você não merece qualquer consolação. Reconheça a
grande bondade e misericórdia de Deus. Fique firme! Não desista do seu
caminho espiritual! Receba este momento com fé e confiança em Deus, o
Divino Pedagogo. O Catecismo diz que este “é o momento da fé pura que se
mantem fielmente com Jesus na agonia e no túmulo. ‘Se o grão de trigo
que cai na terra morrer, produzirá fruto’ (Jo 12,24)” (2.731). Esta é a
outra postura no momento da aridez: unir-se a Jesus no Horto das
Oliveiras. Sofrer com Ele a angústia e com Ele suportá-la. Então, seja
fiel, abrace a Cruz! Ame ao Senhor! Seja generoso! Este é o remédio para
a aridez. Aumente seu tempo de oração; vá rezar mesmo sem aquele gosto
sensível na sua alma, mesmo sem querer. Isto torna este momento muito
mais precioso aos olhos de Deus do que outras orações feitas em momentos
de consolação. E aumente também seu tempo de dedicação às coisas de
Deus. Sirva-O no seu ministério mesmo sem que você sinta consolo
sensível para tal. Entregue sua vida em sacrifício de amor. A grande
Santa Tereza D’Avila nos diz: “Talvez nem saibamos o que é amar, o que
não me espanta. Não consiste o amor em ser favorecido de consolações.
Consiste, sim, numa total determinação e desejo de contentar a Deus em
tudo, em procurar, o quanto pudermos, não ofendê-lo” (Castelo Interior
ou Moradas, Quartas Moradas, capítulo 1, n. 7.). Eis o que é o amor: não
um sentimento, mas uma determinação em contentar a Deus em tudo!
Caro irmão: se formos generosos na oração, na penitência, e nas
mortificações; se formos fiéis a Ele abraçando a nossa cruz do
dia-a-dia, tudo por amor, tudo com uma determinação de agradá-lo, nós
iremos alcançar dEle a graça santificante que nos fará amar mais
perfeitamente a Ele, e, neste Amor, amar nossos irmãos. Estaremos
adentrando na fase dos avançados na vida espiritual.
Caminhemos, então, de forma humilde e confiante! Avancemos de forma
generosa, amando de volta o Amor, pela oração e pela penitência.
Progridamos suplicando a Deus o Amor, pois “O amor vem de Deus” (1Jo
4,7a). Supliquemos insistentemente a graça de amá-Lo com o mesmo Amor
que Ele nos ama, ou seja, com o próprio Espírito Santo, fogo ardente que
abrasa as almas que a Ele se entregam. Assim seja!
Padre Reginaldo de Souza Oliveira
Sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá e Assessor Eclesiástico da RCC MT
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pelo Encontro Nacional de Cura e Libertação para mandatários católicos nos dias 24 a 26 de abril em Brasília.
4. Pelo Encontro Nacional de Formação para coordenadores diocesanos
que acontecerá em Brasília nos dias 01 a 04 de maio de 2014.
5. Pelo encontro Nacional de Intercessão Profética que acontecerá em Aparecida/SP nos dias 25 a 28 de setembro de 2014.
6. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador,
dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da
Reunião de Oração).
7. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
8. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
9. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
10. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
11. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
12. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
13. Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese,
no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e
sua família).
14. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu
Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e
pelos Seminaristas.
15. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
16. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
17. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
QUARESMA:
TEMPO OPORTUNO PARA NOS APROXIMAR DO SENHOR.
A Quaresma é o caminho de conversão, de luta contra o mal, com
as armas da oração, do jejum, da misericórdia. (Papa Francisco)
Estamos iniciando neste mês de março o período que a Igreja nos
oferece para aprofundar a nossa intimidade com Deus. A Quaresma, que este ano se inicia no
dia 5 de março, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas, é um período de 40
dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e
penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do
calendário cristão.
A
Quaresma é vivida, na Igreja Católica, como um tempo de “renovação” com base
numa série de exercícios espirituais como a oração, o jejum, a adoração ao
Santíssimo Sacramento, a partilha, a leitura orante da Palavra de Deus, a
Confissão, a esmola, o retiro, a peregrinação, etc.
A
Quaresma prepara a Páscoa da Ressurreição, a nova criação e a vida gloriosa,
com a ascese, a conversão e a passagem obrigatória pela morte e dom de si,
imitando Jesus que veio, para dar a vida por nós, renunciando ao poder e à
glória, por isso a Quaresma deve levar à imitação de Cristo, à renúncia, ao
êxodo, à partilha e ao amor fraterno.
Este
período é muito importante para o intercessor aprofundar a sua vida de oração e
de intimidade com o Senhor, por isso queremos incentivar neste mês os
intercessores a iniciarem um programa pessoal de espiritualidade para vivenciar
a quaresma neste ano buscando o seu crescimento espiritual e a vivência
fraterna com os irmãos.
O
intercessor é um combatente espiritual e deve estar sempre preparado para fazer
guerra contra todas as forças do mal em favor dos irmãos. Daí a necessidade de
ter de estar sempre equipado com a armadura de Deus – Ef. 6, 10-18. As armas
espirituais do intercessor não podem estar enferrujadas ou encravadas e para
isso o intercessor precisa manter-se firme na busca do aprofundamento da sua
vida espiritual. O verdadeiro intercessor deve ter a preocupação de imitar a
mesma atitude de Jesus, o intercessor por excelência, e apresentar-se perante o
Pai regularmente em oração, louvor e adoração.
A
RCC só conseguirá exercer plenamente a missão que o Senhor lhe confiou neste
mundo se levantar entre ela um poderoso exército de intercessores, que estejam
dispostos a pagar o preço da guerra espiritual, renunciando aos seus interesses
e à sua própria comodidade em favor dos outros. E somente conseguiremos isso se
cada intercessor buscar este aprofundamento espiritual de forma concreta e
contínua fazendo desta Quaresma mais uma oportunidade para isso.
Vamos
nos programar para aprofundarmos algumas dimensões da nossa vida espiritual que
não estão bem. Vamos nos submeter aos exercícios espirituais que nos são
propostos pela Igreja no tempo da Quaresma. Desta maneira conseguiremos avançar
no crescimento da nossa intimidade com Deus e, consequentemente, na eficácia da
nossa intercessão.
Pedimos
a Virgem Maria, a primeira intercessora, que interceda por nós a fim de que
possamos cumprir com fidelidade e com eficiência a nossa missão de interceder
para salvar almas.
Deus
os abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
01. Para que cesse a violência no Brasil e
no mundo.
02. Pelas eleições para deputados,
governadores e presidente no Brasil em outubro.
03. Pelo Encontro Nacional de Formação
para coordenadores diocesanos que acontecerá em Brasília nos dias 01 a 04 de
maio de 2014.
04. Pelo encontro Nacional de Intercessão
Profética que acontecerá em Aparecida/SP nos dias 25 a 28 de setembro de 2014.
05. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de
Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que
participam da Reunião de Oração).
06. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese,
no seu Estado e no Brasil.
07. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo
de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
08. Pelas necessidades espirituais e
financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
09. Pelos projetos da RCC na Diocese, no
Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10. Pelos eventos de evangelização da RCC
no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
11. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano,
Estadual e Nacional neste ano.
12. Pelas coordenações do seu Grupo de
Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora
Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o
Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos
e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e
pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da
RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do
Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Nos
dias 23 a 26 de janeiro deste ano, aconteceu em Aparecida/SP mais uma
edição do Encontro Nacional de Formação (ENF) onde o tema principal foi a
moção da RCC do Brasil para este ano: “CONSERVAR A UNIDADE DO ESPÍRITO
PELO VÍNCULO DA PAZ” (Efésios 4,3). Com esta exortação de São Paulo à
comunidade de Éfeso, o Conselho Nacional da RCC do Brasil indica para
todos os membros da RCC neste ano a vivência da virtude da unidade. E
foi com este enfoque que aconteceu também durante o ENF o workshop do
Ministério de Intercessão que contou com a participação de
aproximadamente 1200 intercessores.
O tema do workshop foi "A vida fraterna gera comunhão" e para
aprofundar este tema foram ministradas formações sobre a necessidade do
pastoreio no Ministério de Intercessão para estimular entre os
intercessores a vivência do amor fraterno. Durante o workshop, foi
enfatizado que para a intercessão alcançar o seu objetivo é necessário
que a pessoa do intercessor esteja em harmonia com as dimensões
espiritual, emocional e física em sua vida. Por isso, é muito importante
o pastoreio no Ministério de Intercessão para que o intercessor seja
formado, acompanhado e cuidado de forma que ele consiga exercer o seu
ministério com toda a liberdade no Espírito Santo e para isso o Núcleo
Nacional do Ministério de Intercessão elaborou um plano de ação para ser
implantado nos grupos de intercessão e na diocese durante os anos de
2014 e 2015. Este plano de ação foi explicado e apresentado para os
intercessores no workshop para que os mesmos o apliquem em seus grupos.
A vida fraterna é algo essencial, tão importante quanto a nossa vida de
oração. Gostaríamos que todos os intercessores experimentassem o quanto
é bom e importante ter irmãos na fé. Somos chamados a vivermos a
experiência de nos relacionar como irmãos em verdadeiras comunidades
fraternas, pois nelas partilhamos não somente espaços em comum, mas
nossa própria vida, alegrias, tristezas, nossas histórias.
O amor que o Senhor nos chama a viver nos impele a irmos além de nós
mesmos, de nossos limites e a doarmos tudo, até mesmo a nossa vida pelo
irmão. Nosso maior exemplo desta entrega é o próprio Jesus e é Ele mesmo
quem nos ensina que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida
por seus amigos” (cf. Jo 15,13).
O amor fraterno valoriza a confiança mútua, havendo também um perfeito
entrosamento entre as pessoas, porque são relacionamentos tranquilos e
afetuosos, duradouras e estáveis, profundos e compromissados.
Porém, é preciso saber que para gerar o amor fraterno não é suficiente
apenas o convívio nos momentos em que nos encontramos para exercer o
ministério; é preciso mais. É necessário o nosso esforço para
demonstrar afeto, carinho e amor e estes sentimento não são demonstrados
apenas com nossas palavras ou mesmo com as nossas orações, mas,
sobretudo, através de atos concretos de amor. Por isso é muito
importante que em seu Grupo de Intercessão o Plano de Ação 2014-2015
seja devidamente estudado e implantado.
Se você ainda não conhece o Plano de Ação procure a coordenação
diocesana do Ministério de Intercessão de sua diocese ou acesse para
fazer o download dos arquivos:
Contamos com o seu empenho e sua oração para esta missão.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse toda violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pelo Encontro Nacional de Formação para coordenadores diocesanos que acontecerá em Brasília nos dias 01 a 04 de maio de 2014.
4. Pela
Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente,
músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de
Oração).
5. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
6. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
7. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
8. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
9. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
10. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional que ainda acontecerão neste ano.
11. Pelas
coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu
Estado e no Brasil (Presidente do Conselho Nacional: Katia Roldi Zavaris
e sua família).
12. Pela
Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo
diocesano, pelos Sacerdotes, pelos Diáconos, pelos Religiosos e
Religiosas e pelos Seminaristas.
13. Pelas casas de missão da RCCBRASIL.
14. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
15. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
A
RCC do Brasil inicia o ano de 2014 com o propósito de aprofundar a
virtude da unidade entre os seus membros. Este propósito é um
direcionamento para todos os membros da RCC do Brasil onde o Senhor nos
chama a construir a unidade em todas as realidades do nosso Movimento.
Esse direcionamento nasceu a partir do discernimento do Conselho
Nacional sobre a orientação de São Paulo à comunidade de Éfeso, quando
diz: “Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da
paz” (Ef 4,3).
Para nós que servimos no Ministério de Intercessão este tema é muito
propício, pois o Plano de Ação para o nosso Ministério neste ano orienta
justamente a aprofundarmos a dimensão do amor fraterno entre os
intercessores. E não há outro meio melhor para aprofundar o amor
fraterno do que colocar em prática a virtude da unidade. Desta forma,
precisamos encontrar meios bem concretos para que a unidade seja uma
realidade no nosso dia-a-dia. Um destes meios é exercemos o nosso
ministério com a visão da ministerialidade orgânica, ou seja, exercer a
intercessão na RCC com a consciência de que fazemos parte de um
organismo onde cada Ministério é um órgão vital para o nosso Movimento
e, por isso, devemos servir em perfeita harmonia com os demais
Ministérios.
Sabemos, no entanto, que a unidade é um dom de Deus e que a única
maneira de vivenciá-la é nos decidindo em dar passos bem concretos em
sua direção. Por isso queremos incentivá-los a orar ao Espírito Santo
para pedir que Ele nos ajude a colocar em prática em nossos grupos o
Plano de Ação do Ministério de Intercessão para este ano de 2014. Assim,
encontraremos meios para aprofundar a unidade e consequentemente o amor
fraterno, não somente entre os intercessores, mas também entre os
irmãos dos demais Ministérios no nosso Grupo de Oração. Quem ama vive a
dimensão do perdão, suporta, compreende e vive em perfeita comunhão com
os outros.
O cultivo do amor fraterno entre nós deve garantir a nossa
sobrevivência no Senhor. Desta forma devemos zelar por nossa unidade no
amor e nisto o grupo de intercessores é canteiro seguro de
desenvolvimento de vida de comunhão. Neste sentido, São Pedro em sua
primeira carta faz a seguinte recomendação: “Finalmente, tende todos um
só coração e uma só alma, sentimentos de amor fraterno, de misericórdia,
de humildade. Não pagueis mal com mal, nem injúria com injúria. Ao
contrário, abençoai, pois para isto fostes chamados, para que sejais
herdeiros da bênção”. (IPe 3,8-9)
É possível perceber que a unidade, o amor e o companheirismo são os
elementos que adicionados à obediência aos princípios estabelecidos pela
Palavra de Deus, podem nos dar a paz e a bênção que esperamos, mesmo
que tudo ao nosso redor esteja ruindo, seremos como uma árvore que não
sai do lugar, mesmo que pela sua força o vento a balance por um tempo,
mas ao encerrar a ventania estaremos firmes e de pé. A unidade no amor é
capaz de nos unir a nossos companheiros de jornada, mesmo que sejamos
diferentes, e somos diferentes, devemos aceitar esta realidade para
melhor conviver.
Quando começarmos a entender isso e colocarmos em prática, tudo será
melhor, os caminhos serão alargados, e poderemos cumprir com mais êxito a
missão que nos foi confiada pelo próprio Senhor. Viver a unidade no
amor é uma poderosa arma para que a nossa intercessão alcance a eficácia
de atrair pessoas para Cristo.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Pelo Encontro Nacional de Formação da RCC (ENF) que acontecerá de 23 a 26 de janeiro de 2014 em Aparecida/SP.
2. Pela unidade na RCCBRASIL.
3. Pela
Reunião de Oração do Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e
demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
4. Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na sua Diocese, no Estado e no Brasil.
5. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
6. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
7. Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
8. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional que acontecerão neste ano.
9. Pelas
coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no
Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
10. Pela
Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo
diocesano, pelos Sacerdotes, pelos Diáconos, pelos Religiosos e
Religiosas e pelos Seminaristas.
11. Pelas casas de missão e missionários da RCCBRASIL.
12. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
13. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para à moção da Reconstrução.
OUTUBRO/2013
VIDA FRATERNA E INTERCESSÃO EFICAZ
O relacionamento fraterno entre os
intercessores interfere diretamente na sua intercessão que pode ser beneficiada
ou prejudicada dependendo da qualidade do relacionamento entre os membros do
grupo. Na Bíblia podemos encontrar alguns ensinos que nos ajudam a compreender
esta realidade:
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que
teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e
vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua
oferta”. (Mt. 5,23-24)
Neste trecho do Evangelho, Jesus é
bastante claro quando ensina que a nossa oração não será atendida se guardarmos
no coração qualquer sentimento mal contra o nosso irmão. O amor fraterno é a
matéria prima para o milagre e Deus não realizará milagres através da nossa
intercessão se não encontrar esta matéria prima que é produzida a partir do
relacionamento fraterno entre os intercessores.
Porém, é preciso saber que para
gerar o amor fraterno não é suficiente apenas o convívio nos momentos em que
nos encontramos para exercer o ministério; é preciso mais. É necessário o nosso esforço para demonstrar
afeto, carinho e amor e estes sentimento não são demonstrados apenas com nossas
palavras ou mesmo com as nossas orações, mas, sobretudo, através de atos
concretos de amor.
Podemos correr o risco de passar
muitos anos participando do Grupo de Oração e servindo no Ministério de
Intercessão sem que aprofundemos os nossos relacionamentos. Ficando apenas no
exercício do Ministério e na participação do Grupo de Oração sem nos deixar
converter, sem nos envolver com os irmãos e nos contentando apenas com um
relacionamento superficial de amizade. No entanto, a proposta do Evangelho não
é esta, a doutrina que Jesus veio nos apresentar é outra. É preciso que a
Palavra de Deus que ouvimos semanalmente nos nossos Grupos de Oração nos
transforme realmente, como aconteceu com os primeiros cristãos no início da
Igreja. Quando as primeiras comunidades cristãs surgiram em Ato dos Apóstolos,
vemos que a expressão máxima destas comunidades foi a fraternidade. “A
multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma” (At.4,32).
Foi este relacionamento fraterno entre os primeiros cristãos que fez a
grande diferença no avanço da Igreja. O Senhor ia reunindo mais e mais pessoas, e a
Igreja ia crescendo, porque eles se amavam. Aliás, os cristãos eram conhecidos
pelos não cristãos pelo amor que demonstravam uns pelos outros. E esse
testemunho fazia com que mais e mais pessoas quisessem aderir ao cristianismo.
O amor foi a principal virtude para que a Igreja, no início tímida e pequena,
fosse angariando mais seguidores
A vida fraterna se constrói todos
os dias. Recebida como um dom de Deus, ela exige de cada um conversão diária
que confirma sua própria fidelidade e a de seus irmãos. Nosso amor a Deus e aos
homens se prova e se revela na verdade de nossas relações. Ninguém pode
desfrutar da alegria dessa vida sem se comprometer com o outro.
No entanto, sempre que se trata de
relacionamentos humanos precisamos trazer em causa o pressuposto básico: somos
humanos! E entre humanos, são normais as tensões decorrentes do fato de viverem
juntos, pois fazem parte de um processo natural, comum a todas as sociedades e
grupos. Aliás, estas tensões sempre hão de acompanhar a convivência de todo
indivíduo dentro de um grupo. Seria ilusão pensarmos um relacionamento humano
isento de qualquer possibilidade de tensão.
O
Ministério de Intercessão é constituído por pessoas normais, com toda a
potencialidade que lhes é própria, mas também com seus limites. Ele não se faz
de pessoas perfeitas. Todas, em princípio, estão tomadas da mais pura intenção
de viver em plenitude o seu ministério com todas as suas implicâncias, embora
nem sempre o consigam. Mais ainda, somos pessoas, humanas, dotados de uma
natureza comum a todos, mas com uma história pessoal muito particular. Assim, a
convivência humana como um todo é entrelaçada por contrastes e conflitos
devidos às diferenças individuais, seja por temperamento, pontos de vista,
modos de pensar e até por gostos.
Portanto,
numa comunidade fraterna não se espera que as coisas aconteçam espontaneamente,
senão que se deve buscar conscientemente o que se quer construir. Assim, como
já falamos, no grupo de intercessores, provavelmente teremos de fazer algum
esforço para sermos mais delicados uns com os outros, mais atenciosos, mais
cuidadosos, mais ternos, mais doces nas nossas palavras, gestos e atitudes. Assim,
ser fraterno exige de cada um algum esforço continuado a fim de que se construa
um ambiente caloroso e acolhedor entre os intercessores com o propósito de que
todos se sintam bem para que a nossa intercessão obtenha o êxito que esperamos.
Se nos
esforçarmos para viver o amor fraterno entre nós veremos maravilhas na
intercessão e alcançaremos o mesmo êxito alcançado pelos primeiros cristão que
quando oravam viam suas preces serem atendidas de imediato. “Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos
ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram com intrepidez a palavra de
Deus”. (At, 4,31)
Meus
irmãos, não há nada mais belo do que uma comunidade que se ama. Um amor que
constrói, que edifica que ilumina e supre tantas outras necessidades de que já
falamos. A ausência de amor, ao contrário, traz os piores sentimentos. A
inveja, o orgulho, a prepotência, o desrespeito, a injustiça. Quem ama é justo.
Quem ama é verdadeiro. Quem ama é paciente. Lembremo-nos dos ensinamentos de
São Paulo em sua carta aos Coríntios: “Por
ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é
a caridade”. (ICor. 13,13)
Convivendo
a)
Nos meses de outubro a dezembro queremos motivar
você a buscar um maior aprofundamento no seu relacionamento fraterno com os
demais intercessores e servos do seu Grupo de Oração. Procure formas simples,
mas concretas para demonstrar amor e carinho. Façamos entre nós uma saudável
competição para saber quem ama mais.
b)
Também continuaremos a orar com At. 4,29-31 e Eclo.
36, conforme sugerimos na Rede Nacional de Intercessão do mês de agosto/13.
Deus os abençoe!
Luiz César Martins
Núcleo Nacional do Ministério Intercessão
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1.
Pelo
Encontro Nacional de Formação da RCC (ENF) que acontecerá nos dias 23 a
26/01/14 e Aparecida/SP.
2.
Pela
Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e
demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
3.
Pelos
Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
4.
Pelos
Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no
Brasil.
5.
Pelas
necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e
nacional da RCC.
6.
Pelos
projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
7.
Pelos
eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu
Estado e no Brasil.
8.
Pela
Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional que acontecerão durante
este ano.
9.
Pelas
coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no
Brasil (Coord. Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
10. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre o
Papa Francisco, pelo nosso Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, pelos diáconos,
pelos Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
11. Pelas casas de missão da RCC/Br.
12. Pela construção da Sede Nacional da
RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
13. Para que todos os membros da RCC do
Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
A Palavra de Deus na Intercessão
A intercessão deve ser exercida com profetismo e por isso não podemos exercer o Ministério apenas na dimensão da súplica; é necessário dialogar com o Senhor e escutá-lo para que Ele mesmo dirija a nossa oração e assim poderemos exercer também a dimensão profética no exercício do nosso Ministério.
Para que o intercessor desenvolva a capacidade de escutar o Senhor na oração é fundamental que ele seja assíduo na meditação da Sagrada Escritura. Não somente meditar a Palavra, mas experimentá-la em sua vida e nos momentos de intercessão.
Jesus é a Palavra encarnada, por isso devemos exercer nosso ministério na força e no poder da Palavra de Deus, pedindo sempre ao Espírito Santo que nos dê o dom do entendimento para podermos compreendê-la. Uma forma eficaz para o intercessor meditar e compreender a Palavra de Deus é a Lectio Divina.
A Lectio Divina é uma expressão latina já presente e consagrada no vocabulário católico, que pode ser traduzida como "Leitura Divina", "Leitura Espiritual", ou ainda como ocorre hoje em nosso país e em vários escritos atuais, como "Leitura Orante da Bíblia". Ela é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. A partir deste exercício, conscientes do plano de Deus e a Sua vontade, pode-se produzir os frutos espirituais necessários para a salvação. A Lectio Divina é deixar-se envolver pelo Plano da Salvação de Deus.
O Concílio Vaticano II, em seu decreto Dei Verbum nº 25, ratificou e promoveu com todo o peso de sua autoridade, a restauração da Lectio Divina, que teve um período de esquecimento por vários séculos na Igreja. O Concílio exorta igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente aos religiosos, que, pela frequente leitura das divinas Escrituras, alcancem esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8). Porquanto "ignorar as Escrituras é ignorar Cristo" (São Jerônimo).
Praticando a Lectio Divina:
1. Tome o Texto Sagrado com reverência e invoque o Espírito Santo. Pode-se escolher as leituras da Missa do dia, se quiser. Nas Livrarias católicas existem livrinhos com essas leituras. Leia o Texto, de preferência umas três vezes, devagarzinho, saboreando cada palavra.
Quando se sentir atraído por determinada palavra, pare, não reflita sobre a palavra, mas mantenha uma posição de Escuta. Fique atento ao que o Senhor lhe quiser falar.
Não se trata aqui de refletir sobre a Palavra de Deus. Isso poderá ser feito outra hora, com o objetivo de estudá-la, etc. Aqui você se coloca como o discípulo atento à Palavra do Senhor.
Responda então a essa Palavra com Amor, agradecimento, etc.... O Espírito Santo mesmo lhe guiará nessa oração. Muitas vezes é aquilo que estamos precisando ouvir mesmo.
2. Por uns 30 minutos pelo menos, escute o Senhor falando com você através do texto. Responda a essa Fala com amor, no silêncio de seu coração. Quando sentir que não tem mais nada a dizer, fique uns instantes em adoração silenciosa. Termine com um Pai Nosso ou Ave Maria.
Pratique uma vez por dia, se possível. Em breve você verá maravilhas em sua vida!
Ao final, agradeça a Ele pelas luzes e graças recebidas.
Intercessão profética é uma das estratégias mais importantes e uma das armas de guerra mais poderosa que poderemos utilizar na batalha espiritual, pois ela nasce no coração de Deus, porque tem como base a Sua vontade. É a capacidade de receber imediatamente de Deus um pedido de oração ou um direcionamento para orar por uma determinada intenção e a Palavra do Senhor na Sagrada Escritura é a fonte principal para esta intercessão.
Rogamos à Virgem Santíssima para que interceda a Jesus por todos os intercessores e intercessoras do Brasil, a fim de que todos desenvolvam, pelo poder do Espírito Santo, um profundo desejo de meditar diariamente a Palavra do Senhor.
Núcleo Nacional do Ministério Intercessão
Intenções do mês:
- Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
- Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
- Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
- Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
- Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
- Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
- Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional que acontecerão durante este ano.
- Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coord. Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
- Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre o Papa, pelo nosso Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, pelos diáconos, pelos Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
- Pelas casas de missão da RCC/Br.
- Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
- Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Fevereiro/2013
MOBILIZAÇÃO
NACIONAL DE ORAÇÃO
Amados
irmãos e irmãs intercessores, neste mês queremos conclamar a todos vocês para
serem os primeiros motivadores da Mobilização Nacional de Oração junto aos
servos em seus Grupos de Oração. É muito importante que os coordenadores do
Ministério de Intercessão se empenhem em divulgar e em motivar os demais
intercessores para que estes motivem os servos dos seus Grupos de Oração.
A mobilização que iniciou no primeiro
dia do ano de 2012, continuará durante os próximos anos, conforme decisão do
Conselho Nacional da RCCBRASIL em sua última reunião ocorrida nos dias 20 a 24
de janeiro de 2013.
A
mobilização Nacional de Oração faz parte das atividades desenvolvidas pela
RCCBRASIL dentro da moção da Reconstrução e foi baseada e inspirada no capítulo
4 do livro de Neemias, do qual recomendamos uma leitura atenta.
Neste
capítulo do livro de Neemias podemos ver que o povo de Deus que havia iniciado
a reconstrução das muralhas começou a sofrer ataques dos seus inimigos. Eles
perceberam que as muralhas estavam sendo erguidas e tentaram armar estratégias
para impedir o povo de continuar este trabalho. Diante desta situação Neemias
resolveu tomar algumas atitudes para neutralizar os ataques dos inimigos
convocando todo o povo à oração (cf. Ne. 4,3)
Hoje,
também a RCC passa por situação semelhante à do povo de Deus liderado por
Neemias. Estamos também reconstruindo as nossas muralhas e não poucas vezes
temos sofrido ataques. Por isso acreditamos que o Senhor está nos convocando à
esta MOBILIZAÇÃO DE ORAÇÃO para manter-nos em permanente combate. Desta forma,
é fundamental que nos unamos em oração de louvor e de súplica, implorando a
ajuda do céu para que a vontade de Deus se concretize nas ações, nas decisões e
nos projetos da RCC.
Quando
oramos, o Senhor nos dá o dom da sabedoria e passamos a perceber verdades que
antes não conhecíamos, passamos a ter soluções novas para problemas que sem a
oração poderiam nos destruir. “Invoca-me, e te responderei, revelando-te
coisas misteriosas que ignoras”. (Jr. 33,3).
Este é um
chamado para todos os membros da Renovação Carismática Católica do Brasil,
portanto não é apenas para os intercessores. Estes devem ser os primeiros
motivadores desta Mobilização de Oração, que deve acontecer em cada Grupo de
Oração da RCC do Brasil, portanto, todos os servos que participam de um Grupo
de Oração são chamados a se mobilizar neste combate de oração assumindo uma
hora de oração no dia em que a RCC do seu estado estiver responsável em orar.
Oramos
para que você faça parte daqueles que escutarão este chamado e buscarão
colocá-lo em prática. Agindo assim, com certeza experimentaremos a vitória do
Senhor em nosso Movimento e em nossas vidas.
Abri
as portas, porque Deus está conosco. (Jd 13,13)
Luiz César Martins
Ministério de Intercessão RCC/Br
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
a) Pela
Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e
demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
b) Pelos
Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
c) Pelos
Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no
Brasil.
d)
Pelas
necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e
nacional da RCC.
e)
Pelos
projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
f)
Pelos
eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado
e no Brasil.
g)
Pela
Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional que acontecerão durante este
ano.
h)
Pelas
coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
i) Pela
Santa Igreja, pelo Santo Padre o Papa, pelo nosso Bispo diocesano, pelos
Sacerdotes, pelos diáconos, pelos Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
j)
Pelas
casas de missão da RCC/Br.
k)
Pela
construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
l)
Para
que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Setembro/2012
INTERCESSÃO NOS EVENTOS
Neste
mês vamos acentuar a importância da intercessão nos eventos promovidos pela RCC
em todas as instâncias (nacional, estadual, diocesana e Grupo de Oração).
Os eventos na Renovação Carismática Católica são ocasiões
para manifestação da glória de Deus na vida dos participantes. Neles muitas
pessoas têm experimentado verdadeiros encontros pessoais com o Senhor onde
muitas conversões acontencem.
Por isso a intercessão deve ter grande relevância, afinal tudo
o que se faz na RCC deve começar e terminar com a oração. Neste sentido a
intercessão deve ser vista pelos intercessores e por todos os organizadores do
evento como a principal frente de combate em favor de todos e de tudo o que
acontece nos eventos. E para que sejamos vitoriosos nesta guerra, a intecessão
precisa ser realizada de tal forma que os intercessores se mantenham
direcionados no principal objetivo do evento, que sempre deve ser a conversão e
a salvação de todos os participantes.
Da mesma forma que Moisés intercedeu pelo seu povo na batalha
contra os amalecitas, assim também os intercessores deverão interceder pelos
participantes e por tudo o mais que acontece nos nossos eventos.
Sabemos que enquanto Moisés se mantinha focado e direcionado
para a principal intenção da sua intercessão, ou seja, a batalha contra os
amalecitas, Israel vencia. Porém, quando ele se destraia, quando mudava a
direção da sua intercessão, Israel era derrotado pelos inimigos. (cf. Ex.
17,11)
Isso tabém acontece hoje com nossa intercessão; a distração
do intercessor, a mudança do foco na intercessão, a falta de unidade entre os
intercessores, etc. são fatores que prejudicam a eficácia dos nossos eventos. Afinal
não podemos nunca nos esquecer de que a batalha existe e é espiritual, conforme
nos ensina São Paulo na carta aos efésios e, por isso, precisamos estar
espiritualmente preparados e unidos.
É por isso que estamos orientando para que se evite o rodízio
dos intercessores durante os enventos. Orientamos para que seja escalada apenas
uma única equipe para os eventos com duração de até dois dias e para os eventos
com mais de dois dias podemos escalar uma segunda equipe que deverá assumir a
partir do terceiro dia.
Durante uma batalha não é prudente trocar os soldados, sob
pena de perder a guerra.
Com o intuito de manter a intercessão focada e direcionada,
preparamos o roteiro a seguir para que seja utilizado pelos intercessores
durante os dias em que estarão intercedendo nos eventos.
ROTEIRO PARA
INTERCESSÃO NOS EVENTOS
1.
Por se tratar de uma batalha espiritual os membros da equipe de intercessão
devem preparar-se no período que anteceder o evento através das práticas
espirituais (jejum, sacramento da penitência, participação da celebração
eucarística, adoração, meditação do santo terço, oração pessoal e leitura
orante da Bíblia). Aliás, estas práticas devem estar presentes no dia-a-dia de
qualquer intercessor.
2. No início da intercessão sugere-se que se
proceda da seguinte maneira:
a) Iniciar
com a oração de São Miguel Arcanjo.
b) Orar o
Magnificat (Lc 1,46-55).
c) Clamar a
armadura do Cristão proclamando a Palavra de Ef 6,10-17.
d) Pedir a
Jesus o dom da humildade (2 Cor 10,4-5).
e) Clamar
pela proteção do sangue de Jesus sobre todos os servos, suas casas, famílias,
trabalhos, etc. (1 Pd 1,18-19; Rm 5,9).
f) Pedir a
proteção de Maria Santíssima como mãe e intercessora junto a Jesus e a proteção
de todos os anjos e santos de Deus.
g) Fazer em
seguida um breve momento de oração de perdão individual.
h) Orar uns pelos outros pedindo o Batismo no Espirito Santo, para que todos
sejam canais sem obstruções.
3. Em seguida faz-se um
grande louvor, ora-se em línguas com manifestação dos carismas (dom do
discernimento, palavra de sabedoria, palavra de ciência, visualizações, etc.).
Estes carismas devem ser utilizados durante toda a extensão da reunião durante
o evento.
4. Exercer a
intercessão profética e de concórdia: a palavra de ciência e de sabedoria ajudará a orar pelas situações
que forem surgindo. Para isso é preciso fazer silêncio e escuta depois do
momento de louvor ou da oração em línguas. As orações da equipe de intercessão
deverão ser inspiradas no poder do Espírito Santo, usando os carismas de
ciência, profecia, sabedoria e discernimento.
5. A Bíblia deve
ser usada como referência para a oração e para algumas confirmações na Sagrada
Escritura.
6. As
profecias, palavras de ciência, visualizações e moções devem ser bem
discernidas entre os intercessores fazendo-se uso do discernimento reflexivo.
Em seguida estes direcionamentos deverão ser escritos de forma coerente,
concisa e objetiva e encaminhados para a coordenação geral do evento.
7. Rezar o rosário de São Miguel Arcanjo
às 8:00hs, às 12:00hs, às 15:00hs e às 18:00hs durante todos os dias do evento.
ROSÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO
Deus vinde em nosso
auxilio. Senhor socorrei-nos e salvai-nos.
Glória ao PAI ...
PRIMEIRA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste dos Serafins, para que o Senhor Jesus nos torne
dignos de sermos abrasados de uma perfeita caridade. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao primeiro coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
SEGUNDA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste dos Querubins, para que o Senhor Jesus nos conceda
a graça de fugirmos do pecado e procurarmos a perfeição cristã. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao segundo coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
TERCEIRA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste dos Tronos, para que Deus derrame em nossos
corações o espírito de verdadeira e sincera humildade. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao terceiro coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
QUARTA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste das Dominações, para que o Senhor nos conceda a
graça de dominar nossos sentidos, e de nos corrigir das nossas más paixões. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao quarto coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
QUINTA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste das Potestades, para que o Senhor Jesus se digne
de proteger nossas almas contra as ciladas e as tentações de Satanás e dos
demônios. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao quinto coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
SEXTA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro admirável das Virtudes, para que o Senhor não nos deixe
cair em tentação, mas que nos livre de todo o mal. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao sexto coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
SÉTIMA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste dos Principados, para que o Senhor encha nossas
almas do espírito de uma verdadeira e sincera obediência. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao sétimo coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
OITAVA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste dos Arcanjos, para que o Senhor nos conceda o dom
da perseverança na fé e nas boas obras, a fim de que possamos chegar a possuir
a glória do Paraíso. Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao oitavo coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
NONA SAUDAÇÃO
Pela intercessão de
São Miguel e do coro celeste de todos os Anjos, para que sejamos guardados por
eles nesta vida mortal, para sermos conduzidos por eles à glória eterna do Céu.
Amém.
Glória ao Pai...
Pai Nosso... Três Ave-Marias...
Ao nono coro de Anjos:
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória ao
Pai...
Ao final,
reza-se:
Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo.
Um Pai Nosso em honra de São Gabriel.
Um Pai Nosso em honra de São Rafael.
Um Pai Nosso em honra de nosso Anjo da Guarda.
Um Pai Nosso em honra ao Anjo da Guarda das
pessoas que nós ofendemos.
Antífona:
Gloriosíssimo São
Miguel, chefe e príncipe dos exércitos celestes, fiel guardião das almas,
vencedor dos espíritos rebeldes, amado da casa de Deus, nosso admirável guia
depois de Cristo; vós, cuja excelência e virtudes são eminentíssimas,
dignai-vos livrar-nos de todos os males, nós todos que recorremos a vós com
confiança, e fazei pela vossa incomparável proteção, que adiantemos cada dia
mais na fidelidade em servir a Deus. Amém.
V. Rogai por nós, ó
bem-aventurado São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo.
R. Para que sejamos
dignos de suas promessas.
Oração:
Deus, todo poderoso e eterno, que por um
prodígio de bondade e misericórdia para a salvação dos homens, escolhestes para
príncipe de Vossa Igreja o gloriosíssimo Arcanjo São Miguel, tornai-nos dignos,
nós vo-lo pedimos, de sermos preservados de todos os nossos inimigos, a fim de
que na hora da nossa morte nenhum deles nos possa inquietar, mas que nos seja
dado de sermos introduzidos por ele, São Miguel, na presença da Vossa Poderosa
e Augusta Majestade, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Oração a São Miguel.
“São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate,
sede nosso auxilio contra a malícia e ciladas do demônio. Exerça Deus sobre ele
império, como instantemente vos pedimos, e Vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder, precipitai no Inferno a Satanás e os outros espíritos
malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas. Amém”.
CORAÇÃO SACRATÍSSIMO DE JESUS, TENDE PIEDADE DE NÓS! (rezar 3 vezes)
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8. Em seguida proclamar Eclo. 36, 1-19
orando com esta palavra em favor dos participantes, dos pregadores, das
equipes, etc. conforme segue:
Tende piedade de nós, ó Deus de todas as coisas,
olhai para nós, e fazei-nos ver a luz de vossa misericórdia! Espargi o vosso
terror sobre as nações que não vos procuram, para que saibam que não há outro
Deus senão vós, e publiquem as vossas maravilhas!
Estendei vossa mão contra os povos estranhos, para
que vejam o vosso poder. Como diante dos seus olhos mostrastes vossa santidade
em nós, assim também, à nossa vista, sereis glorificado neles, para que
reconheçam, como também nós reconhecemos, que não há outro Deus fora de vós,
Senhor! Renovai vossos prodígios, fazei milagres inéditos, glorificai vossa mão
e vosso braço direito, excitai vosso furor e espargi vossa cólera; desbaratai o
inimigo e aniquilai o adversário. Apressai o tempo e lembrai-vos do fim, para
que sejam apregoadas vossas maravilhas. Devore o ardor da chama aquele que
escapar, e sejam arruinados aqueles que maltratam o vosso povo.
Esmagai a cabeça dos chefes dos inimigos que dizem:
Só nós existimos! Reuni todas as tribos
de Jacó, para que saibam que não há outro Deus senão vós, e publiquem vossas
maravilhas! Tomai-as como herança, assim como eram no começo. Tende piedade de
vosso povo, que é chamado pelo vosso nome, e de (nome da cidade ou diocese ou estado, etc.), que tratastes como
vosso filho primogênito. Tende piedade da cidade que santificastes, de (nome da cidade ou diocese ou estado, etc.),
cidade do vosso repouso. Enchei (nome
da cidade ou diocese ou estado, etc.) com vossas palavras inefáveis, e o vosso
povo com a vossa glória. Dai testemunho em favor daqueles que são vossas
criaturas desde a origem. Tornai verdadeiros os oráculos que proferiam os antigos
profetas em vosso nome. Recompensai aqueles que vos esperam pacientemente, a
fim de que vossos profetas sejam achados fiéis. Ouvi as orações de vossos
servos. Segundo as bênçãos dadas a vosso povo por Aarão, conduzi-nos pelo caminho
da justiça, para que todos os habitantes da terra saibam que vós sois o Deus
que contempla os séculos. Amém!
9. Após
proclamar Eclo 36 voltar para o item 3 e continuar intercedendo pelo evento.
10. Ao final de
cada dia do evento a intercessão deve terminar com louvores e orações de ação
de graças, crendo que todas as orações já chegaram diante de Deus. É importante
ressaltar que mesmo encerrada a intercessão no evento o intercessor continua
intercedendo em seu coração e em suas orações pessoais, devendo ficar atento,
pois o Senhor poderá lhe conceder palavras, discernimentos e moções durante
este período e até mesmo quando estiver dormindo o Senhor poderá lhe falar em
sonhos.
Observação:
i) No momento da
missa os intercessores devem participar dela. A missa é a maior intercessão existente, pois é o memorial da paixão, morte e
ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Neste caso o Santíssimo deverá ser
recolhido e depositado no sacrário.
ii) Durante os
momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento com todos os participantes, os
intercessores também deverão participar.
iii) Durante os
intervalos para a alimentação deve-se fazer um rodízio, tomando o cuidado para
manter no mínimo três intercessores na sala de intercessão que deverão
continuar as orações conforme o roteiro sugerido.
iv) A equipe deve
ser composta por no mínimo seis e no máximo 12 intercessores.
Amados irmãos e irmãs intercessores, é preciso que nos convençamos
de que a base de tudo o que realizamos na RCC está na oração de intercessão.
Aprouve a Deus estabelecer assim. Se desejarmos contemplar conversões em nossos
eventos e em nossos Grupos de Oração, precisamos desenvolver profundo amor e
paixão pelas almas perdidas, e insistir neste mister até que, voluntariamente,
comecemos a ver em nossas reuniões de oração e eventos da RCC lágrimas sendo
vertidas em prol dos pecadores perdidos. Não há fórmulas, métodos ou
estratégias mais eficazes para a conversão de pecadores do que a fervorosa
intercessão.
Que o Senhor derrame sobre todos nós o seu Espírito Santo para que
a cada dia aumente em nossos corações o desejo santo de salvar almas.
Núcleo Nacional do
Ministério de Intercessão - RCCBRASIL.
Agosto/2012
A PACIÊNCIA COMPLETA
A FÉ
“Sobre tuas muralhas, Jerusalém, coloquei vigias; nem de dia nem de
noite devem calar-se. Vós, que deveis manter desperta a memória do Senhor, não
vos concedais descanso algum e não o deixeis em paz, até que tenha
restabelecido Jerusalém para dela fazer a glória da terra”. (Is. 62,6-7)
Irmãos e
irmãs, não é verdade que nós cristãos e, sobretudo os intercessores, de um modo
ou de outro, precisamos reconhecer-nos nessas palavras da Sagrada Escritura?
Sim! A
Palavra de Deus neste trecho do livro de Isaías nos ensina que não devemos
esmorecer e que é necessária a persistência em pedir e em esperar até que a
ação de Deus aconteça naquela situação que durante a nossa intercessão
apresentamos para o Senhor.
O
intercessor deve permanecer com esperança e disposição, enquanto aguarda com
paciência o agir de Deus em Seu tempo e segundo a Sua vontade.
Quando permitimos
que a fé e a paciência atuem simultaneamente contribuímos para que a ação de
Deus se torne possível, e confiantes na expectativa de que Ele vai cumprir Suas
promessas, passaremos a ver em nosso meio os frutos da intercessão.
“Desejamos, apenas, que ponhais todo o empenho em
guardar intacta a vossa esperança até o fim, e que, longe de vos tornardes
negligentes, sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam
herdeiros das promessas.... Abraão, esperando com paciência, alcançou a
realização da promessa”. (Hb. 6,11-12;15)
Pedir,
esperar e obter são três atitudes muito importantes que contribuirão para
desenvolver a paciência para esperar o cumprimento das promessas de Deus em
nossa vida e em nosso Ministério.
São Paulo
ensina que devemos aguardar o cumprimento da nossa oração não apenas através da
fé ou somente através da paciência. Mas através da fé e da paciência. Estas
duas virtudes são necessárias para se alcançar, ou seja, para que as promessas de
Deus para nós deixem de serem apenas promessas e passem a ser vistas como um
fato realizado.
É a
paciência ou perseverança que vai viabilizar o cumprimento da nossa
intercessão. A fé libera o poder de Deus, mas é a paciência que mantém a fé
agindo o tempo necessário para que este poder continue a ser liberado até
obtermos o que pedimos na intercessão.
Precisamos
ter consciência que o tempo certo é o
tempo de Deus e para vivermos esse tempo é necessário esperar, Deus se
utiliza dessa espera para nos amadurecer e nos formar.
No entanto,
este tempo entre a intercessão e o cumprimento precisa ser bem cultivado pelo
intercessor que espera com fé. É necessário que a Palavra de Deus esteja
presente na sua vida, no seu dia-a-dia para alimentar a esperança e a fé.
Ainda que
inicialmente você não veja nenhum sinal que evidencie que a sua intercessão foi
ouvida pelo Senhor, não perca a esperança. Acreditar que o Senhor vai atender a
sua intercessão é como plantar uma semente na terra. Se a semente for
zelosamente cuidada, regada e adubada, com o tempo ela vai nascer e dará
frutos. Você pode regar e adubar a sua semente através do louvor, da adoração,
da vivência dos Sacramentos, do jejum, etc. Desde o dia que você plantar até o
dia que você for colher os frutos da sua intercessão, adube e regue a sua
semente com o adubo da oração e a água do Espírito e espere com paciência e com
fé o cumprimento das Promessas de Deus em sua vida.
“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque
todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”. (Mt.
7,7-8)
Núcleo Nacional do Ministério Intercessão
Julho/2012
Oração pessoal: condição indispensável para ser intercessor
Certamente todo intercessor sabe a importância que a oração tem em
sua vida e também sabe que orar é mais do que fazer algumas petições ao
Senhor, lembrando-lhe uma lista de necessidades. O Senhor organizou a
vida cristã de tal forma que a oração fosse essencial, imprescindível.
Simplesmente é impossível ter vida espiritual sem a oração, de tal forma
que não se pode desassociar a Igreja da oração. Nenhum projeto consegue
êxito no mundo espiritual se não nos for revelado pelo Senhor através
da oração. O aval divino é indispensável. Então, antes de tudo, o povo
de Deus deve orar, para que a graça flua em todas as suas atividades. A
prática da oração deve ser constante, fazendo parte da vida da Igreja.
"Sem a oração cotidiana vivida com fidelidade, o nosso fazer se
esvazia, perde o sentido profundo, se reduz a um simples ativismo que,
no final, nos deixam insatisfeitos. Cada passo da nossa vida, toda ação,
também na Igreja, deve ser feita diante de Deus, à luz da sua Palavra" (Bento XVI).
O poder da oração é uma realidade concreta na vida de quem ora com
disciplina e constância. Na Bíblia podemos encontrar diversas passagens
que nos asseguram essa realidade e nos ensinam que a oração nos aproxima
de Deus e, consequentemente, nos fortalece contra os inimigos e nos faz
vencedores. No entanto, é necessário submeter-se a um processo
disciplinado de vida espiritual para que possamos encontrar o verdadeiro
valor da oração em nossa vida. Na medida em que nos aproximamos de Deus
através da oração e outras formas de espiritualidade a nossa vida
começa a ser mais conduzida pelo Espírito Santo e a nossa conversão se
torna uma realidade. Eu não sei como está a sua vida espiritual, se você
ora durante o dia, se medita o santo Terço ou se adora o Santíssimo
Sacramento com frequência, porém devo lhe dizer que estas atitudes são
condições importantes na vida de todo intercessor.
"Se os pulmões da oração e da Palavra de Deus não alimentam a
respiração da nossa vida espiritual, sofremos o risco de nos sufocarmos
em meio às mil coisas de todos os dias: a oração é a respiração da alma e
da vida” (Bento XVI).
O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus
caminhos ele ouvirá as nossas preces. Se quisermos permanecer firmes na
fé, precisamos orar mais. Se quisermos ser cheios do Espírito Santo,
devemos manter contato com Ele através da oração. Se quisermos
experimentar uma reconstrução completa em nossa vida, precisamos orar
mais.
Um grande homem de oração na Bíblia foi Daniel. Ele orava três vezes
ao dia e, por causa de sua oração, chegou a ser jogado na cova dos
leões. No livro de Daniel 9,3, encontramos uma fórmula de como orar
corretamente. Daniel fala que orou ao Senhor e jejuou e, o mais
importante, pediu perdão e se arrependeu. Estas práticas espirituais
presentes na vida de Daniel abriram portas espirituais que permitiram ao
Senhor realizar grandes prodígios em seu favor.
A oração incessante e as demais práticas espirituais nos fortalecem a
alma, fecham as brechas que no dia-a-dia permitimos que fossem abertas
em nossa vida e nos dão sabedoria para trilharmos os caminhos de Deus e
trinfarmos sobre o mal.
“Com a oração constante e confiante, o Senhor nos liberta das
correntes, nos guia através de qualquer noite de prisão que possa
atormentar nosso coração, dá-nos a serenidade do coração para enfrentar
as dificuldades da vida, mesmo a rejeição, a oposição, a perseguição” (Bento XVI).
A RCC precisa de intercessores que vivam a oração no seu dia-a-dia,
que sejam íntimos do Senhor. Assim a nossa intercessão será eficaz
quando nos reunirmos diante do Senhor em nossos grupos de intercessão
para combater em favor do nosso povo.
“Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar,
se procurar minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento,
escutarei do alto dos céus e sanarei sua terra. Doravante meus olhos
estarão abertos e meus ouvidos atentos às preces feitas neste lugar” (2Cr 7,14-15).
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão RCCBRASIL
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
Pedimos para que nestes meses que antecedem o ENCONTRO MUNDIAL DE
JOVENS DA RCC e o XXX CONGRESSO NACIONAL DA RCCBRASIL, a nossa
intercessão esteja prioritariamente dirigida a estes eventos. Portanto,
antes das demais intenções do mês, sugerimos as seguintes:
a) PELO XXX CONGRESSO NACIONAL e I ENCONTRO MUNDIAL DE JOVENS DA RCC.
b) PELOS PREGADORES DESTES EVENTOS, A FIM DE QUE SEJAM ILUMINADOS PELO ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
c) PELOS ORGANIZADRES DESTES EVENTOS, PARA QUE RECEBAM DO SENHOR SABEDORIA E DISPOSIÇÃO INTERIOR PARA O EXERCÍCIO DESTA MISSÃO.
d) PELAS EQUIPES DE SERVIÇO QUE ATUARÃO NESTES EVENTOS, PARA QUE HAJA HARMONIA, PAZ E ESPÍRITO DE COMUNHÃO ENTRE TODOS.
e) POR TODOS OS PARTICIPANTES DOS EVENTOS, PARA QUE O SENHOR OS
PROTEJA EM SUAS VIAGENS DE VINDA E DE RETORNO E QUE RECEBAM EM SUAS
VIDAS TUDO AQUILO QUE DEUS TEM PREPARADO.
f) PELOS RECURSOS FINANCEIROS, NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DESTES
EVENTOS. PARA QUE O SENHOR, PELA INTERCESSÃO DA VIRGEM MARIA, CONCEDA
TODO O NECESSÁRIO.
DEMAIS INTENÇÕES
1. Pelo Santo Padre, o papa Bento XVI, pelos bispos, sacerdotes, diáconos e religiosos (as).
2. Pelos seminaristas. Para que neste período de formação sintam seu chamado confirmado.
3. Pelo Presidente Nacional da Renovação Carismática Católica, Marcos Volcan, e pela sua família.
4. Pelos Grupos de Oração da RCC no Brasil e pelos seus coordenadores e servos.
5. Pelo coordenador diocesano e estadual da RCC em cada diocese e estado do Brasil.
6. Pela unidade da RCC em todo Brasil, estados, Grupos de Oração,
equipes de serviço e todas as diversas expressões carismáticas.
7. Pelo Serviço Internacional da RCC (ICCRS), prestado por seus
membros, e pelo Conselho Latino-Americano (CONCCLAT), para que o
Espírito Santo dirija os projetos e orientações do nosso Movimento.
8. Pelos Programas de TV da RCC: Celebrando Pentecostes, na Canção
Nova, e Renovação em Ação, na TV Século 21. Pelo Portal da RCC na
Internet.
9. Pelos nossos Projetos de evangelização, entre eles as Semanas
Missionárias e as Casas de Missão (Breves, Afuá, Canas e Pelotas).
10. Por todos os colaboradores dos projetos da Construção da Sede Nacional e Semeando a Cultura de Pentecostes.
11. Pela construção de nossa Sede Nacional.
12. Pelos funcionários e pelas necessidades do Escritório Nacional da RCCBRASIL.
13. Para que cada membro da RCCBRASIL se abra à moção da Reconstrução de sua vida espiritual e de sua identidade.
14. Pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para que
objetivem os valores cristãos e respeito à vida desde sua concepção nas
tomadas de decisão.
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Junho/2012
Plano de Ação para o Ministério de Intercessão (parte 2)
Apresentamos a segunda e última parte do nosso plano de ação para
2012. Esperamos que cada intercessor conheça as ações sugeridas e se
comprometa com a realização de cada uma delas.
Neste mês vamos abordar a segunda e a terceira dimensões do plano de ação, que são a formação e o pastoreio do intercessor.
II) FORMAÇÃO
Constantemente somos chamados a um processo de formação, seja através
dos documentos da Igreja, seja através das moções dadas ao Conselho
Nacional. Vejamos o chamado para a formação que está no Documento de
Aparecida: “A vocação e o compromisso de ser hoje
discípulos-missionários de Jesus Cristo na América Latina e no Caribe,
requerem clara e decidida opção pela formação dos membros de nossas
comunidades, a favor de todos os batizados, qualquer que seja a função
que desenvolvem na Igreja. Olhamos para Jesus, o Mestre que formou
pessoalmente a seus apóstolos e discípulos. Cristo nos dá o método:
“Venham e vejam” (Jo 1,39). “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo
14,6). Com Ele podemos desenvolver as potencialidades que há nas pessoas
e formar discípulos-missionários” (DA 276).
A falta desta compreensão e consequentemente o não assumir o caminho
de formação com empenho e dedicação tem causado desvios, apatias e até
esvaziamento da fé. É com esta consciência que convocamos todos os
intercessores do Brasil a se empenharem na sua formação pessoal, a fim
de adquirir o conhecimento sobre o seu ministério e a forma correta de
coloca-lo em prática.
Por isso, o objetivo da formação para o intercessor é capacitá-lo
para exercer o ministério de intercessão em seu Grupo de Oração e, os
módulos relacionados a seguir devem ser a principal referência para a
esta formação. Além destes materiais, mensalmente é disponibilizada a
Rede Nacional de Intercessão, disponível no Portal da RCC na seção
Intercessão, contendo um texto com formação para os intercessores,
orientações práticas e intenções mensais para os grupos de
intercessores.
O método e o conteúdo para a formação no Ministério de Intercessão será conforme a seguir:
Prazo: A partir de 01/01/2012
Conteúdo Programático
Módulo I:
• Moções e projetos da RCC;
• Reflexão sobre Ministérios;
• Visão para o Ministério de Intercessão;
• Práticas espirituais.
Módulo II:
Metodologia da formação para os intercessores. (Apenas para os núcleos)
Módulo III:
Primeira apostila (Reconhecendo-se um intercessor).
Módulo IV:
Segunda Apostila (Jesus Cristo o intercessor).
Módulo V:
Terceira Apostila (Permanecendo na brecha).
Metodologia
• Formação dos núcleos estaduais
Responsabilidade: Núcleo Nacional
Formato: Retiros de final de semana
Conteúdo: Módulo I, Módulo III, Módulo IV e Módulo V
Objetivo: Formar todos os núcleos estaduais no biênio 2011-2012
Observações:
1) A prioridade desta fase da formação é dirigida
aos núcleos estaduais e diocesanos, porém os intercessores em geral
poderão participar.
• Formação dos núcleos diocesanos
Responsabilidade: Núcleo Estadual
Formato: Retiros de final de semana
Conteúdo: Módulo I, Módulo III, Módulo IV e Módulo V
Objetivo: Formar todos os núcleos diocesanos no biênio 2012-2013
Observações:
1) O Módulo II é direcionado aos núcleos estadual e
diocesano e tem por objetivo capacitar os membros destes núcleos para
aplicar as formações para os intercessores.
2) Sugerimos que este
módulo seja aplicado pelo ministério de formação do Estado ou da Diocese
e o conteúdo programático deve ser o módulo de formação de formadores
da RCC.
3) Este módulo deve ser aplicado durante o ano de 2012 apenas
para os membros dos núcleos estadual e diocesano que ainda não possuem
esta formação.
4) Os núcleos estadual e diocesano devem
prioritariamente ser formados por pessoas que possuem o dom para a
formação, independente de ser intercessor ou não. O ideal é que os
membros destes núcleos sejam intercessores-formadores, porém se não for
possível encontrar pessoas com este perfil, sugerimos que sejam
escolhidos os formadores.
5) O Objetivo do núcleo em qualquer ministério é formar os integrantes do ministério.
• Formação dos intercessores nas dioceses
Responsabilidade: Núcleo Diocesano
Formato: Escolas Permanentes de Formação em finais de semana ou em dias de semana à noite.
Conteúdo: Módulo I, Módulo III, Módulo IV e Módulo V
Objetivos:
1) Formar todos os intercessores da diocese.
2) Organizar na diocese tantas escolas quantas forem necessárias (por cidade, setor ou paróquia).
3) Escolas com no máximo 50 intercessores.
4)
Disponibilizar a todos os grupos de intercessores as formações e
intenções mensais da Rede Nacional de Intercessão disponíveis no site da
RCCBRASIL na seção intercessão.
Observações:
1) Os intercessores que já possuem os módulos III, IV
e V não precisarão repeti-los, mas deverão receber a formação do módulo
I e do Módulo III revisado.
2) Para os intercessores que ainda estão
recebendo as formações dos módulos III, IV e V, fiará a critério das
equipes diocesanas a decisão de concluir estes módulos para somente
depois aplicar o módulo I ou interromper a sequência para aplicar o
módulo I e depois continuar os demais módulos.
3) É muito importante
que ao encerrar qualquer um dos módulos a equipe formadora aplique
oficinas e atividades para avaliar o aprendizado.
III) PASTOREIO
Estamos sendo, neste ano de 2012, impulsionados pelo Espírito Santo a
dizer sim ao carisma do pastoreio, dizer sim a esse chamado de amor, e
juntamente com Deus, por Ele e com Ele, conduzir as ovelhas pelo
Caminho, para a Verdade e para a Vida (Jo 14,6).
Abrir o coração para o carisma do pastoreio é um sinal sensível de
que estamos cumprindo a missão de Jesus, que é a missão da Igreja:
evangelizar, anunciando a Boa Nova da Salvação (Ef 4,13-14).
Pretendemos trabalhar em dois seguimentos do pastoreio no Ministério de Intercessão:
Vida fraterna e Abastecimento.
Prazo: A partir de 01/01/2012
Vida fraterna
A vida fraterna é algo essencial, tão importante quanto nossa vida de
oração. Gostaríamos que todos os intercessores experimentassem o quanto
é bom e importante ter irmãos na fé.
Somos chamados a vivermos a experiência de nos relacionar como irmãos
em verdadeiras comunidades fraternas. Na comunidade fraterna,
partilhamos não somente espaços em comum, mas nossa própria vida,
alegrias, tristezas, nossas histórias.
O amor que o Senhor nos chama a viver nos impele a irmos além de nós
mesmos, de nossos limites e a doarmos tudo, até mesmo a nossa vida pelo
irmão. Nosso maior exemplo desta entrega é o próprio Jesus e é Ele mesmo
quem nos ensina que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida
por seus amigos” (cf. Jo 15,13).
Sugerimos algumas ações a serem desenvolvidas no Grupo de Oração e na
diocese para aumentar os laços fraternos entre os intercessores:
1) Relacionamento fraterno.
• Programar momentos fraternos entre os intercessores no Grupo de Oração.
• O quanto for possível visitar as casas dos intercessores do Grupo de Oração.
• Celebrar o aniversário dos intercessores e até dos familiares mais próximos.
• Criar outras formas de vivência fraterna.
Responsável: Núcleo da intercessão no Grupo de Oração
2) Espiritualidade do intercessor
• Pastorear o intercessor para ajuda-lo na vivência das práticas espirituais
• Ajudar na implantação do Projeto Amigos de Deus no Grupo de Oração.
• Orientar os intercessores para fazer o curso Amigos de Deus no IEAD.
• Vivenciar com frequência os sacramentos da Eucaristia e da Penitência.
Responsável: Núcleo diocesano.
Abastecimento
1) Acompanhar a formação do intercessor.
• Desenvolver
formas de acompanhar os intercessores nos Grupos de Intercessão da
diocese para ajudar em caso de dúvidas e dificuldades.
• Desenvolver oficinas para serem aplicadas após a conclusão de cada módulo de formação.
•
Identificar os Grupos de Oração que não tem grupo de intercessão e
desenvolver ações para ajudar estes Grupos a implantar o grupo de
intercessão.
Responsável: Núcleo diocesano.
2) Cadastro dos coordenadores
• Cadastrar todos os coordenadores diocesanos do Ministério de Intercessão no SAVIC.
• Cadastrar intercessores para evento de 2012.
Responsável: Núcleo estadual.
• Cadastrar todos os grupos de intercessão da diocese.
Responsável: Núcleo diocesano.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão RCCBRASIL
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
Pedimos para que nestes meses que antecedem o ENCONTRO MUNDIAL DE
JOVENS DA RCC e o XXX CONGRESSO NACIONAL DA RCCBRASIL, que a nossa
intercessão esteja prioritariamente dirigida a estes eventos. Portanto,
antes das demais intenções do mês, sugerimos as seguintes:
a) PELO XXX CONGRESSO NACIONAL e I ENCONTRO MUNDIAL DE JOVENS DA RCC.
b) PELOS PREGADORES DESTES EVENTOS, A FIM DE QUE SEJAM ILUMINADOS PELO ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
c) PELOS ORGANIZADRES DESTES EVENTOS, PARA QUE RECEBAM DO SENHOR SABEDORIA E DISPOSIÇÃO INTERIOR PARA O EXERCÍCIO DESTA MISSÃO.
d) PELAS EQUIPES DE SERVIÇO QUE ATUARÃO NESTES EVENTOS, PARA QUE HAJA HARMONIA, PAZ E ESPÍRITO DE COMUNHÃO ENTRE TODOS.
e) POR TODOS OS PARTICIPANTES DOS EVENTOS, PARA QUE O SENHOR OS
PROTEJA EM SUAS VIAGENS DE VINDA E DE RETORNO E QUE RECEBAM EM SUAS
VIDAS TUDO AQUILO QUE DEUS TEM PREPARADO.
f) PELOS RECURSOS FINANCEIROS, NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DESTES
EVENTOS. PARA QUE O SENHOR, PELA INTERCESSÃO DA VIRGEM MARIA, CONCEDA
TODO O NECESSÁRIO.
DEMAIS INTENÇÕES
1. Pelo Santo Padre, o papa Bento XVI, pelos bispos, sacerdotes, diáconos e religiosos (as).
2. Pelos seminaristas. Para que neste período de formação sintam seu chamado confirmado.
3. Pelo Presidente Nacional da Renovação Carismática Católica, Marcos Volcan, e pela sua família.
4. Pelos Grupos de Oração da RCC no Brasil e pelos seus coordenadores e servos.
5. Pelo coordenador diocesano e estadual da RCC em cada diocese e estado do Brasil.
6. Pela unidade da RCC em todo Brasil, estados, Grupos de Oração,
equipes de serviço e todas as diversas expressões carismáticas.
7. Pelo Serviço Internacional da RCC (ICCRS), prestado por seus
membros, e pelo Conselho Latino-Americano (CONCCLAT), para que o
Espírito Santo dirija os projetos e orientações do nosso Movimento.
8. Pelos Programas de TV da RCC: Celebrando Pentecostes, na Canção
Nova, e Renovação em Ação, na TV Século 21. Pelo Portal da RCC na
Internet.
9. Pelos nossos Projetos de evangelização, entre eles as Semanas
Missionárias e as Casas de Missão (Breves, Afuá, Canas e Pelotas).
10. Por todos os colaboradores dos projetos da Construção da Sede Nacional e Semeando a Cultura de Pentecostes.
11. Pela construção de nossa Sede Nacional.
12. Pelos funcionários e pelas necessidades do Escritório Nacional da RCCBRASIL.
13. Para que cada membro da RCCBRASIL se abra à moção da Reconstrução de sua vida espiritual e de sua identidade.
14. Pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para que
objetivem os valores cristãos e respeito à vida desde sua concepção nas
tomadas de decisão.
I. Conceito
O Ministério de Intercessão é uma das equipes de serviço do Grupo de Oração, sendo assim, todos os que dela fazem parte são participantes do mesmo Grupo de Oração onde fervorosamente louvam, vivem os carismas e ouvem a Palavra proclamada. O Intercessor é um participante assíduo do seu Grupo de Oração!
Durante a Reunião de Oração os intercessores estão dentro do grupo, participando e vivendo o Pentecostes. Todo servo na RCC, em qualquer esfera, é antes de tudo um participante do Grupo de Oração. Todos os ministérios/serviços nascem e são caracterizados pelo exercício continuado dos carismas nos Grupo de Oração
.
Portanto todos devem participar permanentemente dele (cf. At 2,42-47).
A equipe de Intercessão é um grupo menor, formado por doze pessoas no máximo, que se reúne semanalmente em outro dia ou horário diferentes da Reunião de Oração, para interceder pelo Grupo de Oração e pelas intenções específicas da RCC.
A equipe de intercessão é formada pelo discernimento do Núcleo do Grupo de Oração, assim como as demais equipes de apoio do grupo.
O núcleo do Grupo de oração é quem tem o carisma de governo e coordenação do Grupo, e é o responsável por organizar as equipes que vão sendo necessárias para o funcionamento e crescimento do Grupo: acolhida, cura, crianças, intercessão, música, novos participantes, livraria, etc. Cabe ao núcleo discernir as pessoas do Grupo que serão chamadas para as diversas equipes.
Os servos do núcleo do Grupo selecionam alguns nomes (ouvindo também sugestões dadas pelos outros servos do próprio Grupo), e em sua oração pessoal ouvem o Senhor e confirmam na Palavra de Deus. Num segundo momento partilham na reunião do núcleo o que o Senhor lhes falou. Os nomes que forem discernidos e confirmados pelos membros do núcleo, serão chamados para a equipe de intercessão.
Há critérios humanos que também auxiliam na escolha das pessoas, tais como:
· Ser madura na fé, buscando uma vida de oração pessoal diária;
· Ter vida sacramental (confissão e eucaristia);
· Ser sigilosa e discreta;
· Ser assídua ao grupo de oração;
· Ser obediente e submissa à coordenação do grupo de oração;
· Ser sincera e humilde;
· Assumir o compromisso de reunir-se semanalmente para a intercessão.
Sabendo que o Senhor não olha as aparências, procurando chamar apenas os capacitados, mas Ele vai capacitando os escolhidos!
A vivência e uma caminhada maior na Renovação Carismática também ajudam, mas não deve ser o principal critério de escolha, pois alguns, pela abertura maior, atingem uma maturidade espiritual e uso dos dons antes dos outros.
A equipe de intercessão recebe notícias e orientações do núcleo e deve tomar parte em retiros e aprofundamentos anunciados na reunião, procurando sempre crescer mais no Espírito Santo e no seu ministério.
Depois de formada a equipe de intercessão, o núcleo do Grupo de Oração deve definir, entre os participantes, quem será o responsável pelas coisas práticas, por exemplo, o local onde deverá ser a reunião, de preferência fixa, o mesmo dia da semana e hora; recebimento de cartas, bilhetes, telefones e pedidos de oração.
Os membros da equipe de intercessão devem preparar-se antes de ir para a reunião na vivência concreta das práticas espirituais (jejum, meditação do Rosário, Leitura orante da Bíblia, Sacramentos da Confissão e da Eucaristia, Oração Pessoal e Adoração do Santíssimo Sacramento).
O local pode ser numa capela, na casa de um intercessor ou numa sala na paróquia. Não há exigência que seja diante do sacrário. O critério de discernimento deve ser a privacidade e a liberdade no Espírito que os intercessores terão no lugar escolhido.
Na reunião da intercessão sugere-se a seguinte sequência:
a) Iniciar com a oração de São Miguel Arcanjo;
b) Orar o Magnificat (cf. Lc 1,46-55), cântico de libertação, pedindo a proteção de Maria Santíssima como mãe e intercessora;
c) Orar clamando a armadura do Cristão (cf. Ef 6,10-17);
d) Pedir o dom da humildade (cf. 2 Cor 10,4-5);
e) Pedir a proteção do Sangue de Jesus sobre nós, nossas casas, famílias, trabalhos, etc (cf. 1 Pd 1,18-19; Rm 5,9).
Obs.: Ressaltamos, contudo que essas orações não são “fórmulas mágicas”, devendo ocupar um breve tempo inicial da reunião, e que só terão eficácia se todos os intercessores estiverem abertos e sendo movidos pelo Espírito Santo de Deus.
f) Faz-se então um breve momento com oração de perdão individual orando-se uns pelos outros, para que sejamos um canal sem obstruções.
Obs.: A intercessão é uma oração de batalha espiritual, por isso todos precisam do sustento da oração uns dos outros. Mesmo durante a semana podemos recorrer uns ao outros para participar e orar por alguma necessidade pessoal, mas deve ficar bem claro que ao iniciar o grupo de intercessão, os interesses pessoais e preocupações ficam de fora, porque nossa prioridade é prestar um serviço aos irmãos. O nosso enfoque passa a ser o Grupo de Oração e as intenções específicas da RCC.
O grupo deve dispor sempre de um tempo para orar, uns pelos outros, por suas famílias, comunidades e ainda, se for o caso, por alguma necessidade ou problema imediato. Esta intercessão é muito importante e para ela deve ser reservar um tempo determinado, tomando cuidado para não absorver o tempo destinado à finalidade principal da reunião: a intercessão pelas necessidades do Grupo de Oração.
g) Depois dessas orações iniciais faz-se um grande louvor e oração em línguas.
h) Em seguida um intercessor apresenta ao Senhor todas as intenções do Grupo de Oração (a Reunião de Oração, o tema da semana, o pregador, os músicos, os demais serviços do Grupo de Oração e os participantes da Reunião de Oração) e as intenções da Rede Nacional de Intercessão (as intenções listadas abaixo), enquanto isso os demais intercessores intercedem orando línguas.
i) Após cada intenção ter sido apresentada ao Senhor, faz-se um grande louvor agradecendo ao Senhor pela sua Misericórdia e Bondade em acolher todos os nossos pedidos.
j) Logo após ora-se em línguas e faz-se um momento de escuta (silêncio) para ouvir o Senhor. Neste momento o Espírito Santo pode revelar uma palavra, uma moção ou profecia relacionadas às intenções que foram apresentadas ao Senhor.
k) Fazer o discernimento e anotar as moções com as confirmações bíblicas se for o caso.
Obs1: O resultado deste discernimento deve ser anotado e encaminhado para a coordenação do Grupo de Oração se o mesmo se referir a pessoas ou fatos relacionados ao Grupo de Oração. Se não se referir ao Grupo de Oração, deve-se encaminhar para a coordenação diocesana do ministério de intercessão que deverá encaminhar para a coordenação que se referir o discernimento. É importante a intercessão ter um caderno com o histórico destas moções e discernimentos.
Obs2: Quando oramos e escutamos o Senhor, estamos exercendo a intercessão profética. Neste momento devemos fazer uso dos carismas de palavra de ciência, profecia ou sabedoria. Estes carismas são muito importantes na intercessão e, para utilizá-los corretamente, é preciso fazer silêncio e escutar após o momento de louvor ou da oração em línguas. Neste momento o Senhor também pode inspirar uma intenção específica e, neste caso, os intercessores devem interceder por esta intenção após haver o consenso da equipe.
Atenção!
Não é papel da intercessão discernir o andamento do grupo de oração, ao qual pertence, mas sim, suplicar e orar pelas necessidades do Grupo de Oração. O núcleo é quem faz o discernimento de como será o andamento do Grupo de Oração.
l) A Reunião da intercessão deve terminar com louvores e orações de ação de graças, crendo que todas as orações já chegaram diante de Deus. O tempo de duração da reunião da intercessão deve ser entre uma hora e meia e duas horas.
Assim como nas reuniões do Grupo de Oração, os intercessores não devem faltar também às reuniões da intercessão. O dia e a hora do grupo de intercessão devem ser respeitados e levados a sério. A intercessão é um ministério de vida, a pessoa continua a interceder mesmo fora das reuniões, em sua vida diária, em meio aos afazeres. Se um servo (a), mesmo sendo bom (a) intercessor (a), tem dificuldades em frequentar a reunião do Grupo de Oração e/ou a reunião da intercessão, ele (a) não deve continuar na equipe de intercessão.
Naturalmente doenças, viagens, prioridades de estado (família, estudos) fazem parte da vida dos intercessores, acarretando por vezes ausências que não podem ser vistas como infidelidade à aliança, contudo se fizer necessária uma ausência prolongada, deve-se pedir licença da equipe. Nesses casos deve-se buscar auxílio para o discernimento tanto para o afastamento quanto para o retorno.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão RCCBRASIL